Poesias e Pensamentos
Cidinei
Barbosa
Borboleta
Tu és como a
pluma ao vento
Minha alegria
Meu intento.
Tu és sempre assim
Tudo para mim,
Meu bem, meu mal.
Só contigo sou feliz
Do teu beijo peço bis,
Não me deixe no desengano.
Voa bem alto!
Voa meu amor,
Tu és a alegre borboleta
Eu sou a melancólica flor.
Livro
Naquela velha
mesa empoeirada, eu sou…
O livro que você
deixou para trás.
Sem dó nem
piedade
Saudades, ou
amor.
Eu que sou tão
frágil
Rasgado pelos ventos,
Tão desprezado.
As folhas que
caem no outono sou eu
Preparando-me
para o inverno,
Esse
esquecimento.
Onde está a sua
mente tão clara?
Porque me deixou
aqui?
Quem é mais
importante para você?
Aquele quadro
amarelado
Esquecido na
parede sou eu.
Esse sonho
delirante,
É a minha vida
sem você.
Volte!
Leia um dos meus
poemas,
Descanse sobre
as folhas
Faça desse
inverno uma primavera.
Trono real
Essa paixão é um
nevoeiro
Que encobre meu
sentido,
No ar de sua
graça
Quem é pobre e desvalido?
Perco-me
No brilho do teu
olhar,
Celebro-me nessa
tua alegria
Prendo-me nessa
essência transcendental.
Tua voz é vida
E o teu sorriso…
Me tira desse
plano irreal.
Quero provar da
doçura dos teus beijos
E no teu
aconchego
Fiz meu trono
real.
“Sou um rei
bem-sucedido”
Minha torre
segura:
É esse vínculo
fraternal.
Lençol de Cetim
Anseio pela
breve alvorada
Estonteante
chegada, ó minha amada!
Tão quieta
quanto calada
Acompanhada
pelas folhas no início do outono.
Coração ardente
Brisa gelada,
A lua como prata
Inspiração na
madrugada.
Em um lençol de
cetim
Teu beijo, sim.
Minha cura
Tira-me dessa
saudade descontrolada.
Arrebata-me
Está aqui este
corpo
Pousado na palma
de sua mão,
Esse é o meu
último refúgio
Guarda-me em seu
coração.
Resgata-me
Desse mundo de
lágrimas,
Arrebata-me
dessa saudade anormal
Preencha-me de
paz e livra-me desse mal.
Não quero ser
poeta
Nem mesmo ser
cantor,
Mas sei que
quero para sempre
Para sempre
quero o seu amor.
De que vale o amor
O amor é flor
O amor é
espinho,
De que vale o
amor?
Para viver
sozinho.
De que valem as
flores?
A não ser para
lhe dar.
De que vale a
beleza?
Se não te
encantar.
De que vale o
mar?
Se lá você não
está,
Qual o valor das
estrelas?
Se não for para
lhe comparar.
De que adiantam
minhas poesias?
Se não lhe
tocar.
Carente
Queria ser
aquela lua
Diante da tua
janela,
Ver-te tão bela
Olhando para
mim.
Escrevo estes
versos
Ao som do piano,
Que triste desengano
Estar longe de
ti.
Passa-se o tempo
E sonho cada vez
mais,
Estar envolvido
em teu perfume
Nessa essência
de jasmim.
Se posso voar
Voarei nas asas
do amor,
Nesse meu
costume
Serei como
borboleta em busca da flor.
Dos teus lábios
retiro o néctar
Meu alimento
emocional,
Tu és meu ar!
Meu aconchego e
refúgio Vital.
Doce Saudade
Entrego-te essa
solidão!
Pois, o frágil coração não pode suportar.
Você foi meu sonho envolvente
Rainha em meus planos inocentes,
Seduziu-me e se apartou.
Como posso seguir adiante?
Si abalaram as minhas estruturas.
Como viverei o futuro?
Se o passado ainda me faz suspirar.
Receba essas alvas rosas
Como sinal da minha fragilidade,
O meu amor não chegou ao fim
E só aumenta essa doce saudade.
Dissabor
Não me lances no
profundo
Não me envenenes
com tanta dor.
Quando chegar a
primavera
Quero que o teu
coração se abra,
Como o
desabrochar de uma flor.
Lance no vazio
as incertezas
Acaba com esse
dissabor,
Só deixa bem guardado
Nossa história,
nosso amor.
A
tua dor
Encontraste a
porta do meu coração
Feriu-me sem
intenção,
Nesse teu ar
transcendi.
As tuas lágrimas
escorrem
Por um móvel de
cristal,
Tão penetrantes
como punhal
Refletindo em
mim a tua dor.
Só queria te ver
feliz e entregar-lhe uma flor,
Mas não é por
mim que choras.
Quem será
culpado?
O destino ou o amor.
Meu lugar
Uma poesia
Outra bela
canção,
Tu mudas o meu
clima
Meu ar de
inspiração!
Na noite escura
Tu és meu luar,
No teu aconchego
É o meu lugar.
Nessa calmaria
Tu és a minha
alegria,
Meu baluarte
Minha
restauração.
Quero viajar em
sonhos!
Transcender-me
ao som do piano,
Meu consolo!
Faça parte do
meu plano.
Menina
Há um som
profundo
Há um som ao
fundo,
A melodia que
vem do coração da menina.
A mais serena
canção
Canção que me
leva ao encontro do meu eu.
O brilho das
estrelas
Na expansão
universal,
Faz-me crer!
Na harmonia
Na sabedoria da
menina,
No calor de sua
emoção.
Faz-me ver!
Deixa apenas
conhecer
Preciso viver
essa sensação.
Posso
compreender o que é humildade
E que há
simplicidade na perfeição.
Outra noite
Outra noite
Só nos dois,
Dois amigos
Eternos namorados.
Outra noite
Noite esperada,
O meu recanto
Os braços da amada.
Outra noite
Reflete no espelho o luar,
Tudo passa ligeiro
Para outra noite te encontrar.
Seja luz
Deixe a vida
leve
Não seja tão
breve,
Em demonstrar o
seu amor.
Reduza suas
tarefas
Resuma seus compromissos,
Não seja
submisso
Tire tempo,
deseje um bom dia.
Brinque com sua
imaginação
Viva com terna
afeição,
E que o seu
sorriso seja luz para os amargurados.
Um olhar
Descobri o amor
Perdi o segredo,
Hoje morro de
medo de não lhe tocar.
Como posso
entender
O que faço para
compreender,
Um coração tão
protegido.
Fico esperando
um olhar
A resposta num
sorriso,
Um sinal
qualquer que me dê abrigo.
São tantas
incertezas
Em pensamentos
faço proezas,
Mas a realidade
não mudará.
Universo dos amores
Borboletas estão
voando…
Voando sem
destino ou direção,
Assim também
está perdido
Meu frágil
coração.
Aonde
encontrarei o universo dos amores?
Onde desabrocham
as flores,
Com eterno
prazer.
Como posso
encontrar a liberdade
Minha fantasia
real e sem maldade,
Nessa evolução
Sentimental.
Esplendor lunar
Brilha… brilha.
Brilha com todo
esplendor lunar,
Quanto mais
escura está à noite
Bilha… brilha
meu luar.
Assim também meu
amor brilha
E nem à
distância o poderá apagar.
Tiritando
Meus traços
Meus rastros,
Uma busca
incessante por teus abraços.
Um contraste por
contradição.
Tiritando
Enroscando,
Por uma
imaginação.
Um Frio
Uma hostilidade,
A irrealidade
desse universo enganoso dos sentimentos.
Em quais abraços
Meu amor é uma
pluma lançada ao vento,
Não posso prever
aonde vai pousar.
Não sei em que
braços
Em quais
abraços,
Vou me
aconchegar.
Apenas foi
lançado
Não está
edificado,
Pode ser
enlaçado sem pretensão.
Ele sempre volta
Mas não encontra
seu início,
Não aceita a
falta de compromisso.
Pode ser tão
simples
Ou cheio de
regalias,
Seja da forma
que lhe agrada
Que nos trazem
alegrias.
Portão escuro
Espalhe a paz
como os ventos
Que o amor não
seja apenas momentos,
Quero que toda
amargura seja exterminada com um terno abraço.
Quero ver os
olhos brilhando
Seguindo com seu
plano,
Só pensando no
que é agradável.
Não quero muro
Nem me esconder
por detrás de um portão escuro.
Quero apenas uma
cerquinha branca
Onde eu possa me
debruçar.
Meu eu
Badalam os sinos
Expandem-se meus
raciocínios.
Sonhos
pequeninos
Meus resgates,
Refúgio do meu
eu menino.
Que meu silêncio
seja viagem
Que os teus
sorrisos não sejam miragem,
Na paz e no
respeito o amor aflora.
Laço invertido
Para aonde vai
minha clareza
Desfez-se a
certeza,
Nessa neblina de
solidão.
Vejo uma parte
do seu vestido
Laço invertido,
Arrastando no pó
desse inóspito saguão.
Haverá um novo
tempo?
Terei outro
momento?
Será que posso lhe convencer a voltar
Varre
Varre o profundo
do meu sentir…
Essa frustração
que tenta me coibir,
Não queria que o
amor viesse florir.
É claro que vou
sorrir!
Não darei espaço
ao seu existir,
Ocultar-te-ei ó
dor!
Até que possa
ser eliminada.
Sentinela
Apaixonar por
uma sentinela
Foi minha maior
perdição.
Era apenas um
corpo...
Um belo corpo,
que não expressa nenhuma emoção.
Apenas tive o
calor de uma maquina
Uma pele que não
sente arrepios.
Estou em
calafrios:
Por essa febre,
Por essa paixão.
Forças que movem
o coração
Uma espaçonave
em colisão
Que ainda espera
o sol raiar.
Violão
Entre sertões e
ilusões se vai…
Deu-me as costas
Mesmo sem
revoltas partiu.
Apenas deixou
seu violão
Até hoje me lembro
de nossa canção,
Quando
celebrávamos o romper da aurora.
Sinto o seu
perfume a cada amanhecer
Parece que logo
vai aparecer,
Pois só quer me
fazer uma surpresa.
Até chego a
pensar…
Deixaste o teu
violão
Porque uma parte
do teu coração ainda está aqui.
Percebo que só
observas…
Fica na espreita
por essas terras,
Esperando
manifestar o meu amor.
O teu nome
gritarei no mais alto monte
Anunciarei ao
horizonte,
Quanta saudade
você deixou.
Chinesa
Só observo a
agilidade da chinesa
Todo o seu ser
irradia beleza,
Obra prima em
contraste com a natureza.
Vejo seu longo
vestido de seda
Com os seus
finos bordados,
Passando ao meu
lado
Num gesto
magistral.
Seu rosto tão
claro
No teu cuidado
diário,
Uma expressão de
felicidade
Mesmo em dias
frios.
E quando toca
sua viola
Seu dedo desliza
sobre a corda,
Retirando sons
desconhecidos.
Quanto a mim
Apaixono sim,
Mesmo com poucas
esperanças.
Para a vida celebrar
Quebre essa
casca
Retire a carapaça,
Revele seu
verdadeiro eu.
Não aterre a
mina
Não esconde a
menina,
Que habita no
seu interior.
Solte seu grito
Veja o que é
infinito,
Derrame seus
ressentimentos.
Fique disposta a
recomeçar
Para a vida
celebrar,
Solte sua criatividade
Aproveite a
liberdade e seja uma inspiração.
Dueto perfeito
Lembrei-me da
donzela de Água Fria
A flor que
vivifica meu dia,
Controle da
minha emoção.
Em sua casinha
simples
Nem mesmo os
príncipes,
Poderiam a ludibriar.
Só para mim
entregou o seu coração
Só eu poderia
despertar uma nova sensação,
Pois só
encontrava em mim segurança e pureza.
Escrevíamos
nossos versos
Nossos
protestos,
Em um dueto
perfeito
Cantávamos sobre as maravilhas de um verdadeiro amor
Ser amado
A lua reflete no
lago cristalizado
E a neve já
encobre o meu gramado,
Pensamentos
voam…
Seguindo um ser
amado.
Onde estará meu
coração?
Nesse meu
humilde rancho só me resta o vazio e duas companheiras:
Saudade e solidão.
O jeito é
esperar tudo passar
E renovar meus
sentimentos na próxima estação.
Um momento
Eu só queria
mais uma oportunidade
Sair dessa fria
cidade,
Ganhar apenas um
momento…
Expor meu
sentimento e reverter aquele adeus.
Correr e mostrar
meu desespero
Alcançar-te
E dividir
contigo até o meu velho travesseiro.
Para mim… o que
faz sentido e viver sempre contigo,
Sem orgulho e
sem dor.
Não quero mais
fingir
Nem bancar uma
de ator,
Chega de interpretar!
Ocultando o meu
desejo
Batalhando
contra esse amor.
Anéis de brilhante
Quero me perder
em teu olhar eternamente
Ver a tua face
no amanhecer reluzente,
Me sentir
inocente
E no teu colo
não ver o tempo passar.
Meu ser venerado!
Quero permanecer
ao teu lado
Sei que sou um
pouco atrapalhado,
Mas quero te
fazer feliz.
Não tenho anéis
de brilhante
Só esse amor
incessante,
E o medo de te
perder.
Meu canto
Escorre as águas
cristalinas
Entre as escuras
rochas de minas.
No paredão
despenca
Regando a
avenca,
Que nasceu na
fenda do lajeado.
Cai a garoa
Enquanto
saboreio um bom pedaço de broa,
Numa casinha bem
distante.
Por onde olho
Vejo o paraíso!
Só falta o teu
sorriso…
Para sentir-me
extasiado.
Volta para o seu
campo
Aquieta no meu
canto,
Sejamos felizes lado a lado.
Cavalo Branco
Cavalo branco
Que corta a
campina,
Traz Valentina
A flor que
fascina e preenche o meu coração.
Cavalo branco
Com seu passo
certeiro,
Vem bem ligeiro
Quero matar a
saudade e reacender a paixão.
Cavalo branco
Com sua longa
crina,
Na chapada de
Diamantina
Levanta poeira…
E quando ela
chegar
Vou celebrar,
Toda a casa
enfeitar
Para tocar seu
coração.
Ipê florido
Quero a alegria
transcendente do ipê florido
Não quero ter um
coração ressentido,
Tira o meu
sentido
Mas não me deixe
na desilusão.
Leve-me por
outros caminhos
Enche-me de
mimos e carinhos,
Faça de mim o
alvo de sua atenção.
Quero que os
problemas sejam como nuvens
E o nosso amor
fixo como aquela serra,
Deixa que toda a
lembrança dolorida do passado
Que ao seu lado
tudo se encerra.
Um cavaleiro
Fui apenas um
cavaleiro
E por andar
ligeiro
Não vi o tempo
passar.
Não dei espaço para
o amor
Tão apegado ao
meu labor,
Deixei de sentir
emoções.
Eu só queria
minha privacidade
Nem sabia o que
era lealdade,
Só pensava em
mim.
Mas quando você
chegou
Meu coração
acelerou,
E eu… perdi o
controle.
Tudo passou de
repente
Deixei minha razão
ausente,
Para pensar em
nós.
Estrela azul
No esplendor
Uma nova visão,
O brilho do teu olhar
Meu universo em expansão.
Raiou o sol
Como uma grande explosão,
Tempestades de amor
Delírios de uma paixão.
Estrela azul
Meus sonhos podem ser reais
Deixo meus ais,
Chega de desilusão!
Só quero o calor dos teus braços
Conhecer-te
E me perder nesse infinito amor.
Testemunha de minha dor
Derramei o meu coração em versos de amor.
Enquanto minhas lágrimas desciam dando vida a uma flor.
Reguei-a com o meu pranto
Tornou-se um encanto,
Cheio de brilho e cor.
E quando receber cada carta
O perfume que marca,
Será o aroma daquela planta…
A testemunha da minha dor
Sereno revelar
Linda!
Você é a culpada!
Se tudo ao meu redor escureceu,
Pois agora, até a luz insiste em esconder no sorriso teu.
O teu olhar
Sereno revelar!
O segredo do despertar…
Na nova expectativa
Faz-me sonhar e amar.
Como um renascer
O teu perfume leva-me a transcender,
Acalma-me e revigora
Como um harmonioso amanhecer.
Um amanhecer na campina
Com o desabrochar das rosas,
Vendo a relva viçosa e o brotar das águas de mina.
Letras de
músicas
O bobo apaixonado
Eu já cansei de fazer promessas
Eu já não confesso meu amor,
Meu sentimento é uma planta que nunca foi
regada,
É impossível nesse jardim nascer uma flor.
Sei que você está vivendo suas ilusões,
Perdida pelo mundo, não me dá confiança, não
me dá valor.
Mas, o tempo está passando
Dia a dia está notando,
Que bem lá no fundo não encontrou seu porto
seguro.
Em um momento na vida vai chorar…
Vai lembrar daquele que te compreendia, te
fazia sentir especial.
Vai querer voltar!
E o bobo apaixonado que ainda muito te ama,
com esperança, vai te acolher.
Plante uma flor!
O jardim está seco
Tudo está sem cor.
Há uma dor…
Mesmo sem esperanças
Plante uma flor!
Há um plano
O que é bom vai prevalecer…
A chuva vai cair
Plante uma flor!
Ela vai florir
Exalar u seu perfume,
Vai despertar emoções
O amor multiplicará.
Plante uma flor!
Um ser sentimental
Viajando nos pensamentos de um ser
sentimental.
Há lembranças como feridas,
Que afligem o coração.
Ele traz uma rosa branca
Está em busca de compreensão,
Olhando o rosto da atriz
Mudando sua expressão.
A arte de viver…
É certo o tempo vai passar
O passado não vai para sempre te martirizar,
O amor vai dar a vida uma razão.
Sentimentos e emoções são flores coloridas do
jardim emocional.
Ser sentimental!
Tudo ainda vale a pena.
Jardim do amor
Você não tem escolha, já se perdeu…
No mundo que criei para nós dois.
Você relutou, mas se envolveu…
Já faz parte do meu conto.
Escreve minha história
Entrelaçando nossas fantasias.
Você já quer me contar tudo
Revelar meus segredos,
Só se satisfaz quando conta para mim como foi
seu dia.
Só quer minha companhia
Ser a razão da minha alegria.
Unidos noite e dia
Regando o jardim do amor.
Joia sem brilho
Vi uma joia sem brilho na escuridão presa
pelo medo.
Não sentiu o cheiro de nenhum perfume
Nem curtiu um dia de sol.
Está como uma flor entre os galhos secos
Numa floresta sombria, sem sonhos ou
fantasias.
Estou te olhando
Apenas observando,
Planejando algo surpreendente e especial.
Algo que te faça despertar…
Estou imaginando…
Saiba que estou por perto
Querendo te fazer feliz.
Aceita o meu amor!
Sei que vai se libertar…
Vai sonhar e brilhar.
Será diva!
Se encontrará e viverá o real como fantasias.
Uma casinha singela
Uma casinha singela
Numa terra distante.
Dois corações um grande amor.
Cultivamos lindos jardins
Brincamos com as borboletas,
Lindas colinas.
O tempo passa…
Não guardamos fotografias
Que lindo é os nossos dias!
Temos respeito e admiração.
Esse conto é poesia
Letras de uma canção.
Tudo é tão simples!
Podemos guiar nossos corações.
Coração sentimental
Você vê o tempo passar…
Tudo está ficando diferente.
Sua vida solitária faz a minha assim…
Ainda uso o mesmo perfume
Quero beijar seus lábios quentes.
Valorizo o teu carinho.
O tempo passa…
Não vamos passar o tempo sozinhos!
Estou de braços abertos,
Sonho contigo, te amo
Vamos ficar juntinhos!
Tenho um coração sentimental
Não me lava a mal!
Espero ansiosamente.
Venha para o nosso vale de maçãs.
Meiga
Me chama para conversar
Me conta os teus sonhos.
Vamos falar de amor ouvir um jazz.
Pouco a pouco aproximar…
Momentos de carinhos.
Amo o teu jeitinho!
Pretendo te beijar.
Meiga!
Tem um abraço especial
Me derreto, fico bobo.
Que legal!
Viaja no meu mundo
Estou habitando o teu.
A verdade de um homem
Não vou entregar meu coração
Para você judiar de mim,
Vou fazer da dor uma canção
Das flores para lhe dar meu próprio jardim.
Não quero mais viver de ilusões
Vou colocar nesse meio um fim.
Você saberá a verdade de um homem!
Tenho sentimentos, tenho amor, sou um ser de
valor.
Vou cuidar um pouco mais de mim.
Às vezes vou chorar.
Talvez vou cantar.
Não desisti do amor.
Você ainda é minha flor.
Só preciso enxergar seus espinhos.
Fera ferida
Você sabe lidar com a solidão
Domina meu coração,
Selou suas emoções.
Hoje vou te atrapalhar
Vou te beijar,
Fazer você viajar
Libertar sua fera ferida.
Vou lhe entregar uma flor
Falar de amor,
Abrir caminhos para novos sonhos.
Não há razão que apague a ferida.
Esqueça seus planos!
Abra para mim seu coração.
Menina de branco
Diante do espelho uma menina de branco,
Vendo sua imagem, meditando.
Tentando esquecer o passado,
Descartando o peso das tradições
Padrões sociais que aumenta nossos ais.
Ela se perde diante do espelho,
Buscando um segredo num mundo sem rumo.
Ela quer amar…
Ter liberdade para sonhar…
Só quer um lindo dia.
Ver a delicadeza das flores.
Menina de branco
Não se preocupe!
O futuro trará um novo brilho
Veja tudo com um novo olhar.
Cavalo branco
Cavalo branco que corta a campina
Traz Valentina a flor que fascina e preenche
o meu coração.
Cavalo branco com seu passo certeiro
Vem bem ligeiro.
Quero matar a saudade reacender a paixão.
Cavalo branco com sua longa crina
Na chapada Diamantina levanta poeira.
E quando ela chegar
Vou celebrar…
Toda a casa enfeitar
Só para tocar o seu coração.
Jeitinho
Vem minha flor
Exalando o seu perfume,
Não saia do seu costume:
Que é me fazer feliz.
O seu olhar
É o profundo é o mar,
O desejo e o amar
É o sonhar de um sonhador.
Quero navegar nas águas da sua esperança
Ser um velho-criança,
No infinito do seu imaginar…
Me surpreendo com seu gesto de carinho
Quando me trata com jeitinho,
Trazendo a alegria em seu falar.
Peixinho
Bem lá no fundo em meio as matas, corre um
riacho.
As folhas caem no pequeno lago tão sereno.
Lá vive um peixinho nadando na mesma direção.
Não tem recordações
Não sabe quanto tempo já viveu.
Mais um dia se vai.
Uma imagem um instinto
Um instante para sobreviver,
Não tem planos ou ilusões
Ele vive sua chance.
Não sabe de onde vem
Nem para onde vai,
No pequeno lago ele existe, ele existe, ele
existe.
A sentinela
Downey
era um dos astronautas que sairia em uma missão espacial. Esses astronautas
tinha o objetivo de investigar fenômenos sobrenaturais que estavam acontecendo
no espaço. Certas aberturas luminosas apareciam em vários lugares no universo.
Desse
modo, Downey e os outros astronautas saíram à procura daqueles fenômenos.
Entrando em uma daquelas aberturas luminosas, foram parar em outra dimensão.
Nessa
nova dimensão, Downey foi atraído de cara por uma sentinela: uma doce criatura
responsável por proteger revelações que só poderia ser revelada ao escolhido.
Downey não sabia que aquele meigo ser em forma de mulher era uma guardiã
poderosa.
Todos
os astronautas estavam fotografando e coletando amostras de tudo que era
novidade. Ali havia uma população forte e avançada em quase todas as áreas.
Parecia estar centenas de anos à frente da época atual.
Downey
estava se sentindo em casa. Tudo que ele queria era passar o tempo ao lado
daquela sentinela que se chamava Stenvinn. Aquele pobre ser permanecia naquele
local dia e noite sem entender claramente o seu objetivo. Tudo em Stenvinn era
encantador. Principalmente seus olhos. Downey nem sonhava que aquela moça era
semelhante a uma máquina: um ser incapaz de compreender os sentimentos. Parecia
que Stenvinn foi criada para um propósito: guardar o “grande segredo”.
Downey
se apaixonou perdidamente por Stenvinn! Mas, ela não tinha a percepção de nada,
pois não conhecia nenhum tipo de sentimento. Downey até tentou desistir daquele
amor, mas sempre se lembrava do seu modo doce de agir, sua serenidade e
inocência.
Downey queria ensiná-la sobre tudo que ela
desconhecia. Principalmente sobre o amor. Parecia que Stenvinn tinha um
bloqueio que a impedia de absorver novos conhecimentos. Ela só compreendia as
ordens que recebia de suas próprias programações psíquicas.
Downey
tentava de tudo, mas nada acontecia. Downey também não tinha forças suficientes
para retira-la daquele local. Mesmo com tanto sofrimento e desesperança, Downey
se apegava cada vez mais a ela.
Por fim, Downey ficou bem de frente para Stenvinn. E olhando fixamente para ela, permaneceu por alguns minutos. Então algo sobrenatural aconteceu. Ouve uma fusão em seus conhecimentos. Desse modo, segredos foram revelados mutuamente. Downey recebeu a avançada sabedoria da sentinela. E Stenvinn passou a ter conhecimentos humanos. Agora Stenvinn já pode compreender e ter sentimentos. Depois daquele encontro sobrenatural ouve uma evolução mútua. Tornaram-se seres avançados em todas as áreas. Do sentimental ao conhecimento tecno
Gêne
era um poeta desconhecido que gostava de envolver a si mesmo com suas
imaginações e seus dramas fictícios, como se fosse um roteirista de séries de
romances.
Gêne
morava sozinho, e passava o tempo brincando com seus próprios sentimentos. Ele
se achava imbatível, acreditando que dominava completamente o seu frágil
coração. Mas, em uma noite muito escura aconteceu algo que modificou sua vida.
Gêne já
estava em sua cama quando passou a notar acontecimentos estranhos. Era noite de
lua nova e ventava muito forte. Depois tudo começou a vibrar de forma violenta,
causando até uma sensação de dormência. Além disso, alguns metais começaram a
flutuar e superaquecer.
Então
Gêne saiu logo de dentro de sua casa e foi ver o que estava acontecendo lá
fora. Depois de alguns minutos, ele viu um clarão, e dentro dessa luz descia
uma diva extraterrestre com um longo vestido de cor verde neon.
Era uma
criatura encantadora! E de fato era sua função. Parece que os sentimentos de
suas vítimas eram a sua fonte de vida. Ela tinha a capacidade de fazer o
sentimento humano ultrapassar os seus limites.
Essa
diva interestrelar vinha de uma parte do universo chamado de Oncatoriá. Diante
de sua nave abria algo como um portal, e desaparecia misteriosamente sem deixar
nenhum vestígio.
Ela
queria levar Gêne ao êxtase sentimental, para depois absorver esses sentimentos
em forma de dados metafísicos. Porem, Gêne era tão diferente, que seus truques
de sedução não surtiam nenhum efeito.
O que
mais importava para Gêne em uma alma feminina era o companheirismo, o cuidado
mútuo e uma boa linha de raciocínio. A diva oncatoriana nuca desistia. Ela
queria ganhar o seu amor. Agora a história havia mudado. Era questão de honra
para ela conquista-lo, visto que dessa vez seus planos estavam falhando.
Foi uma
reviravolta na vida dos dois. Coisas surpreendentes estavam acontecendo. Gêne
tendo em sua humilde casa a presença daquela criatura encantadora, e a diva se
sentindo fracassada perante Gêne.
Então,
a diva resolveu ficar por ali algum tempo e conviver de maneira simples e
tradicional ao lado de Gêne, buscando nessa longa convivência conhece-lo
melhor, e assim, tentar conquista-lo, visto que não conseguiu simplesmente o
encantar, como em uma fabula de sereias.
Gêne
como não tinha quase nada para fazer, caminhava junto com a diva por aquelas
proximidades. Por onde ele andava, ela o seguia. E assim, ela o
acompanhava em seu dia a dia. Gêne já estava acostumando com a presença da
criatura de Oncatoriá. Eles até passavam o tempo juntos papeando sobre suas
vidas. A diva Anvita, contava algumas coisas de seu planeta, mas nunca
revelava seus verdadeiros propósitos.
Parece
que a flecha virou contra o arqueiro. Pois não era Gêne que estava sendo de
certa forma encantado. Era a diva Anvita que estava cada vez mais apegada a
Gêne. Pela primeira vez, ela estava conhecendo de verdade o sentimento
conhecido como: “o amor”.
Anvita
nunca tinha sentido algo assim antes. Ela nunca tinha perdido a ponta de corda
como se dizem. Mas dessa vez, ela não tinha o controle da situação. Com o
passar do tempo, Anvita perdeu sua maneira oncatoriana de agir, e passou a se
harmonizar com o estilo de vida humana. Deixou seus trajeis pomposos e passou a
se vestir como uma camponesa.
Gêne
vendo que ela não iria embora tão cedo pediu Anvita para levá-lo em seu
planeta. Gêne estava bem curioso. Mas, ele nunca demostrava: fingia ser um
homem simples e que não importava com nada. Mas no seu íntimo, estava com muita
curiosidade. Gêne passou alguns meses em Oncatoriá. E secretamente, procurava
entender tudo sobre o antigo estilo de vida de Anvita.
Depois
Anvita perguntou Gêne, porque ele não sentia nenhuma atração por ela. Ele então
respondeu que não deixava os olhos o enganar, e que todas as coisas externas,
são apenas design atrativo, mas que a matéria é tudo igual. O que diferencia e
o caráter, modo de expressar sentimentos, seus raciocínios e seu estilo
pessoal.
Gêne
estava se apegando a ela por causa do tempo que tinha passado juntos, visto que
já compartilhava de uma história. Assim, Gêne resolveu fazer um teste para ver
o quanto ela gostava dele. Gêne pediu Anvita para leva-lo de volta ao seu lar,
e depois desaparecer de sua vida. Gêne se escondeu por um instante, para ver a
reação da diva. Para a surpresa de Gêne, aconteceu algo que o tocou
profundamente. De repente, Anvita ficou pálida, perdeu suas forças e ficou
imóvel.
Gêne
então ficou desesperado. E quando ele a tocou ficou ainda mais assustado, pois
o corpo de Anvita estava se congelando. Rapidamente, ele à levou até o quarto
para tentar aquece-la. Ela ficava cada vez mais fraca e gélida. E olhando para
o rosto pálido dela, começou a relembrar dos momentos que haviam passado
juntos.
Por
fim, Gêne a abraçou fortemente, olhando para Anvita com olhos cheios de
ternura. Assim, começou a desenvolver sentimentos amorosos por ela. E movido
por impulso e desespero a beijou.
Depois
daquele beijo a diva recuperou suas forças. Ela recebeu poder que foram
adicionados a ela por causa da elevação dos sentimentos de Gêne. Dessa vez a
diva de Oncatoriá não explorava a força sentimental. Mas, passou a produzir
espontaneamente por causa do amor entre eles. Ela nunca tinha recebido antes
tanto poder. Mas, agora, estava conhecendo a força de sentimentos profundos e
verdadeiros.
Movida
pela força desse amor, a diva ficava cada vez mais linda. E a sua beleza não
precisava seguir padrões estéticos. Porque a beleza não está somente no corpo,
mas em toda forma de agir, expressar e articular.
Por fim, Gêne e Anvita encontraram a verdadeira felicidade. Eles viajavam por vários lugares, levando seus conhecimentos e absorvendo mais sabedoria através de novas experiências, e convivência com outros seres.
Neguer era um cantor que viajava por vários países, buscando
inspiração e realizando alguns shows. Neguer tinha uma vida muito corrida.
Também ele era muito criativo, não parava de compor e escrever. Apesar de tanta
criatividade ele não via tanto sentido na vida. Ele nunca se apaixonou. Nenhuma
mulher ainda havia chamado sua atenção amorosamente.
Mas em uma de suas viagens ele se surpreendeu: ele avistou
de traz da vidraça um rosto marcante, uma expressão forte e meiga ao mesmo
tempo. Neguer foi logo conversar com aquela jovem. Ela o tratou com muita
delicadeza. Eles compartilhavam dos mesmos gostos e estilo.
Neguer convidou a jovem para sair à noite e ver o luar. Foi
um encontro perfeito! O amor de Neguer por ela só aumentava, parecia que estava
em outro mundo. Depois eles foram para o centro da cidade. Neguer e a jovem
foram a um restaurante. Foi a partir desse momento que ele passou a notar algo
estranho com a moça: ela não se alimentava. Ele até pensou que ela tivesse
algum problema de saúde, até porque era bem magra.
Quando ele chegou mais perto e foi toca-la, se assustou,
visto que o corpo daquela jovem era mais frio que um ser humano normal. Enfim,
descobriu que aquela jovem era um robô. O seu nome era Metálica, conhecida
como: a garota robô.
Metálica era capaz de demonstrar sentimentos e aprendia mais
e mais com as experiências do dia a dia. Dava para perceber seu sofrimento por
causa dessa situação: agora estava amando e tendo em mente que seu caso era
impossível.
Foi uma situação muito difícil para Neguer! Mas, ele
continuou se aproximando da Metálica, tentando compreende-la melhor. Ele ficava
cada vez mais apaixonado ao descobrir suas qualidades.
Neguer se entregou sem medo a esse amor. O que o impedia? O importante é amar e estar satisfeito. Ele encontrou a felicidade e o sentido da vida ao lado dela. Aquele casal feliz se tornou grandes artistas. Sabe tocar profundamente os corações de quem tem contato com suas poesias e canções.
Hasã no
mundo dos sonhos
Depois
de um longo dia de trabalho, Hasã chegou em sua casa e deitou no seu sofá
predileto. Era um homem solitário. Apesar de seus 36 anos, ainda não tinha
encontrado alguém que lhe chamasse a atenção amorosamente.
Hasã
gostava muito de ler contos e poesias românticas. Também adorava ouvir músicas.
Deitado no sofá, ele colocava seus pensamentos em dia, e às vezes, tentava
tirar um cochilo. De repente começou a chover, e o som da chuva e a brisa
refrescante, ajudaram Hasã a cair num sono profundo.
Naquele
estágio profundo do sono, ele passou a sonhar como nunca havia sonhado antes.
Hasã se via naquele sofá, quando foi abduzido por uma luz azul. Assim, ele foi
parar num reino que tinha aspectos medievais, tanto nas construções quanto nas
vestimentas. Mas, ao contrário do que se imaginava, esse era um reino do
futuro. Ali havia certos equipamentos tecnológicos que as pessoas de sua época
não poderiam nem sequer imaginar.
Hasã se
viu outra vez diante de um enorme castelo. E de lá descia uma princesa com um
vestido iluminado. A parte radiante do vestido foi se abrindo, revelando outro
vestido tradicional. Depois, a princesa pediu a todos que os deixassem a sós
naquele palácio.
Então,
a princesa, que se chamava Iara, passou a interrogar Hasã a respeito de tudo em
sua vida: seus sonhos, planos, desejos e sentimentos. Depois que Iara ficou
sabendo de tudo que Hasã pensava, planejava e sonhava, ela apegou-se ainda mais
a ele. Em seguida, a princesa Iara mostrou tudo que havia naquele palácio.
Deixando Hasã fascinado.
Após Hasã avistar um lindo rio de águas
cristalinas muito bem preservado, convidou a princesa para pescar. Eles
partiram em direção às nascentes do rio, pescando e se divertindo. Quando
chegaram perto das nascentes, encontraram lindíssimas cachoeiras. Hasã não
perdeu tempo. Logo foi se banhar. Rapidamente Iara foi atrás. No fim da tarde,
subiram em uma passarela para observar o pôr do sol.
Depois,
voltaram para o palácio e foram jantar. Terminando o jantar, Iara levou Hasã ao
teatro e depois a um concerto. No concerto, Hasã ficou impressionado com a
variedade de instrumentos. Havia instrumentos musicais de várias gerações. Em
seguida, foram para um salão de baile. Iara pediu uma música especial para os
dois dançarem juntinhos. A canção era muito linda! Portanto, tocou
profundamente o coração de Hasã.
De
repente, a princesa o beijou. Enquanto eles se beijavam, Hasã percebeu que Iara
estava chorando. Então ele perguntou a razão de suas lágrimas. Iara disse que
estava chegando a hora dele voltar. Disse-lhe que ficaria sempre à sua espera,
pois teria novas oportunidades para ele chegar até aquele reino.
De
repente, uma luz azul o cobriu. E assim, Hasã acordou na manhã seguinte, bem na
hora de tomar um banho e sair para seu trabalho rotineiro. Após algumas
semanas, ele voltou a sonhar com a princesa Iara. Ele não conseguia tirá-la da
mente. Mas dessa vez, não foi tão distante. Ele a viu em uma parte desconhecida
do seu próprio país. Então, resolveu arriscar, procurando por aquelas regiões
vistas em sonhos.
Após
semanas de procura, ele chegou ao lugar exato que tinha visto nos seus sonhos.
Era um vilarejo bem afastado da cidade. Porém muito bonito. Ao passar diante de
uma árvore, Hasã foi tirar um breve cochilo. E outra vez, aquela luz azul o
envolveu, levando-o até uma casinha simples com flores na janela. Quando
acordou. Ficou com aquela imagem em sua mente.
Hasã
percorria todas aquelas vilas tentando avistar uma casa semelhante à do seu
sonho. Por fim, ele a encontrou. Era como um retrato daquela casinha vista por
ele em um dos seus sonhos. Então, chegou diante daquela simples morada e
começou a chamar. Depois de alguns minutos um velhinho o atendeu. Rapidamente
Hasã perguntou se ele morava sozinho. O velho então respondeu que morava com
sua neta.
Depois
ele passou a comentar com Hasã a respeito dela. Disse que era uma jovem
solitária e que nunca havia interessado por ninguém, visto que esperava por uma
pessoa especial que teria encontrado através dos sonhos. O senhor chegou a
comentar que estava preocupado com ela.
Quando
a moça chegou foi uma grande surpresa. Ela e Hasã se reconheceram mutuamente.
Então, ambos se abraçaram e beijaram como um casal apaixonado que se conhecia
há muito tempo. Deixando o pobre velhinho sem entender nada. Depois, Hasã
vendeu sua antiga casa e comprou um grande terreno naquela região, onde a
natureza ainda era mantida quase intacta. E foi comprando mais e mais terras
ali, para manter preservado aquele belo local.
Hasã
casou-se com a moça, que também tinha o mesmo nome da princesa que ele havia
encontrado no palácio, naquele reino distante. Por fim, eles viveram felizes e
realizados em um vilarejo paradisíaco.
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